A Festa Literária Internacional de Paraty, que ocorreu durante os cinco primeiros dias do mês de julho deste ano, contou com a participação de alguns escritores renomados da literatura contemporânea. Destaco o nome de alguns: Anne Enright, Edna O'Brien, António Lobo Antunes, J. M. Coetzee, Milton Hatoum e Chico Buarque.
Sei como funciona a festa. O glamour e a mídia reinam. Não se pode esperar discussões e análises produtivas de obras literárias ali. Escritores precisam vender. Para isso, precisam de divulgação. Muitos vão a esses eventos pois são obrigados por suas editoras. A figura do escritor se torna maior que sua obra. Isso, para mim, não é válido para a literatura. Claro que em um país onde o número de pessoas que lêem e consomem obras literárias é cada vez menor, e uma publicidade como a FLIP se torna um caminho recorrente e necessário para a sobrevivência das pessoas que vivem desse tipo de trabalho com a escrita. Mas não gosto muito disso. Ali os leitores e amantes de Litertaura não se satisfazem. A grande mídia, sim.
Não estive presente. Mas confesso que apesar de saber como a coisa funciona e me decepcionar com isso, queria ter ido.
A FLIP também tem uma importância que poucas pessoas se lembram: a de colocar em evidência novos escritores e poetas, a literatura contemporânea brasileira. De apresentar ao Brasil e ao mundo novos artesãos da palavra.
Uma das pricipais mesas, e a que eu mais esperava, era a Mesa 10, onde Milton Hatoum e Chico Buarque estiveram presentes, falando sobre seus processos de escrita e suas obras. Gostei do Milton Hatoum, autor que - ainda - não li, mas que dispertou em mim uma vontade enorme de conhecer sua obra literária.
Seguem alguns vídeos da tal mesa.
- Parte 1: O mediador Samuel Titan Jr apresenta Milton Hatoum e Chico Buarque no início da mesa literária.
- Parte 2: Chico Buarque lê um trecho de sua nova obra "Leite derramado".
- Parte 3: Milton Hatoum lê um trecho de sua obra na FLIP 2009.
- Parte 4: Milton Hatoum explica como se inspirou para a criação de seus livros.
- Parte 5: Chico Buarque diz como se inspirou para a criação literária, citando "Budapeste" e "Leite derramado".
- Parte 6: Chico Buarque - Música e Literatura
- Vídeo 7: Chico Buarque fala a respeito da manifestação em Paraty.
E esta semana saiu na revista VEJA uma crítica do Diogo Mainardi sobre a FLIP, e especialmente sobre o Chico Buarque escritor. Depois posto aqui, comentando, é claro.
Sei como funciona a festa. O glamour e a mídia reinam. Não se pode esperar discussões e análises produtivas de obras literárias ali. Escritores precisam vender. Para isso, precisam de divulgação. Muitos vão a esses eventos pois são obrigados por suas editoras. A figura do escritor se torna maior que sua obra. Isso, para mim, não é válido para a literatura. Claro que em um país onde o número de pessoas que lêem e consomem obras literárias é cada vez menor, e uma publicidade como a FLIP se torna um caminho recorrente e necessário para a sobrevivência das pessoas que vivem desse tipo de trabalho com a escrita. Mas não gosto muito disso. Ali os leitores e amantes de Litertaura não se satisfazem. A grande mídia, sim.
Não estive presente. Mas confesso que apesar de saber como a coisa funciona e me decepcionar com isso, queria ter ido.
A FLIP também tem uma importância que poucas pessoas se lembram: a de colocar em evidência novos escritores e poetas, a literatura contemporânea brasileira. De apresentar ao Brasil e ao mundo novos artesãos da palavra.
Uma das pricipais mesas, e a que eu mais esperava, era a Mesa 10, onde Milton Hatoum e Chico Buarque estiveram presentes, falando sobre seus processos de escrita e suas obras. Gostei do Milton Hatoum, autor que - ainda - não li, mas que dispertou em mim uma vontade enorme de conhecer sua obra literária.
Seguem alguns vídeos da tal mesa.
- Parte 1: O mediador Samuel Titan Jr apresenta Milton Hatoum e Chico Buarque no início da mesa literária.
- Parte 2: Chico Buarque lê um trecho de sua nova obra "Leite derramado".
- Parte 3: Milton Hatoum lê um trecho de sua obra na FLIP 2009.
- Parte 4: Milton Hatoum explica como se inspirou para a criação de seus livros.
- Parte 5: Chico Buarque diz como se inspirou para a criação literária, citando "Budapeste" e "Leite derramado".
- Parte 6: Chico Buarque - Música e Literatura
- Vídeo 7: Chico Buarque fala a respeito da manifestação em Paraty.
E esta semana saiu na revista VEJA uma crítica do Diogo Mainardi sobre a FLIP, e especialmente sobre o Chico Buarque escritor. Depois posto aqui, comentando, é claro.
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