Até que enfim!
Dia desses, sábado para ser mais específico, consegui realmente chegar a um ponto de minha produção que eu queria. É, minha produção escrita. Alguns rascunhos. Anotações. Observações. Meus escritos. Achei um tom para minha fluência verbal. Meu derramamento de substantivos e adjetivos, guiados pelos verbos - e suas conjugações, tempos, modos, aspectos, flexões -, poucos advérbios, alguns pronomes, os mesmos artigos e as inúmeras pontuações. Cheguei (creio eu) a um tom próprio. Talvez nem tão próprio assim. Mas não é isso aqui que vocês lêem. Tenho lido muito, e não sei se isso me afetou, se acabou me influenciando. Mas que seja. É a mímese. A Literatura nos permite.
A cada dia fico mais feliz com as escolhas que tenho feito. Com as que já fiz. Contrariando a lógica e o bom senso às vezes. Mas sempre pensando em minha felicidade. Minha satisfação. Estabeleci prioridades. Busco fazer tudo da melhor forma. Mas não sou perfeito. Erro muito. Ando em círculos de tempos em tempos.
Tenho sede. Ânsia. Não. Fome. Sou faminto pelo tempo. Queria pular algumas coisas chatas e partir logo para a melhor parte. Mas não teria a mesma graça no fim. Não seria a mesma coisa. Paciência. Repito para mim mesmo. Paciência. Tenho aprendido muito com minha vida acadêmica. Não a troco por nada que eu já havia feito antes. Tem sido de extrema importância para minha consciência social. Individual. Pessoal.
Tenho lido preciosidades, em minha humilde opinião. Descobrir J. L. Borges foi uma das coisas que mais valeram a pena na faculdade, tanto com os professores quanto com os amigos. Algumas de minhas buscas pessoais também são de grande relevância. Santiago Nazarian me impressionou muito com seus livros. Sua prosa. A poesia em sua escrita. E logo logo sai outro livro dele. Chico Buarque e seu "Leite Derramado". Da poesia, cito Keats e Yeats (hum... isso cheira a influências de Morrissey, não?), Robert Frost, William Blake. William Shakespeare ainda é Shakespeare. Não tem como não falar de suas obras. De se apaixonar por um "Macbeth", ou "A Midsummer Night's Dream", ou "Hamlet". Fernando Pessoa sempre encanta. Clarice é Clarice. James Joyce. Virginia Woolf. É melhor parar por aqui. A lista é extensa. Sempre esqueço de alguém.
Mas voltando ao que eu dizia no início, encontrei um tom que me sinto mais confortável para escrever. Não tenho pretensões com isso. Escrevo porque preciso. As ideias não me deixariam dormir se eu não escrevesse. Se eu não as obedecesse. Se eu não me sentasse e começasse a registrar os meus pensamentos. Minhas ideias. Minha memória também anda melhorando um pouco com isso. Ou seja, algo que eu precisava realmente retomar. E eu tinha pudor em fazê-lo. Mas fiz. E continuarei. Precisava de um incentivo. E ele partiu do nada. Do inesperado. Talvez nem tanto do inesperado. E sim do esperado. Surgiu. Veio e não me deixou quieto. Achei bom. E é por isso que passo madrugadas escrevendo. Gosto da escuridão. Do silêncio. Da solidão. Da solidão do meu quarto. Desse frio. E essa insônia que me põe a escrever. Que me coloca a refletir sobre várias coisas. Cria em mim sensações e emoções. Ela me educa.
...
E minha memória continua me pregando algumas peças. Agora mesmo não me lembro porque quis vir aqui e escrever um pouco. Tá, já falei muito. Expus um pouco do que eu estava disposto. E não gosto disso. Me expor através de um blog. Mas o faço porque sei que ainda isso aqui tem poucos leitores. Talvez um, além de mim. E olha que já é muito para mim. E nem tenho vontade de que isso seja lido por muita gente. Só os amigos mesmo. Os que ainda têm paciência em lerem essas lorotas. Todas essas divagações aqui. Não quero isso aqui como um diário. Odeio isso. Acho desnecessário. Futil. Mas algumas coisas são boas de serem pontuadas. Devem ser pontuadas.
Ah, deixo uma dica de música. Melhor, de álbum: Sounds of the Universe, do Depeche Mode. O que escutei ao escrever aqui.
E eu quero muito ir ao show deles em São Paulo!!! Vai ser no final deste ano. Alguém me leva???
Dia desses, sábado para ser mais específico, consegui realmente chegar a um ponto de minha produção que eu queria. É, minha produção escrita. Alguns rascunhos. Anotações. Observações. Meus escritos. Achei um tom para minha fluência verbal. Meu derramamento de substantivos e adjetivos, guiados pelos verbos - e suas conjugações, tempos, modos, aspectos, flexões -, poucos advérbios, alguns pronomes, os mesmos artigos e as inúmeras pontuações. Cheguei (creio eu) a um tom próprio. Talvez nem tão próprio assim. Mas não é isso aqui que vocês lêem. Tenho lido muito, e não sei se isso me afetou, se acabou me influenciando. Mas que seja. É a mímese. A Literatura nos permite.
A cada dia fico mais feliz com as escolhas que tenho feito. Com as que já fiz. Contrariando a lógica e o bom senso às vezes. Mas sempre pensando em minha felicidade. Minha satisfação. Estabeleci prioridades. Busco fazer tudo da melhor forma. Mas não sou perfeito. Erro muito. Ando em círculos de tempos em tempos.
Tenho sede. Ânsia. Não. Fome. Sou faminto pelo tempo. Queria pular algumas coisas chatas e partir logo para a melhor parte. Mas não teria a mesma graça no fim. Não seria a mesma coisa. Paciência. Repito para mim mesmo. Paciência. Tenho aprendido muito com minha vida acadêmica. Não a troco por nada que eu já havia feito antes. Tem sido de extrema importância para minha consciência social. Individual. Pessoal.
Tenho lido preciosidades, em minha humilde opinião. Descobrir J. L. Borges foi uma das coisas que mais valeram a pena na faculdade, tanto com os professores quanto com os amigos. Algumas de minhas buscas pessoais também são de grande relevância. Santiago Nazarian me impressionou muito com seus livros. Sua prosa. A poesia em sua escrita. E logo logo sai outro livro dele. Chico Buarque e seu "Leite Derramado". Da poesia, cito Keats e Yeats (hum... isso cheira a influências de Morrissey, não?), Robert Frost, William Blake. William Shakespeare ainda é Shakespeare. Não tem como não falar de suas obras. De se apaixonar por um "Macbeth", ou "A Midsummer Night's Dream", ou "Hamlet". Fernando Pessoa sempre encanta. Clarice é Clarice. James Joyce. Virginia Woolf. É melhor parar por aqui. A lista é extensa. Sempre esqueço de alguém.
Mas voltando ao que eu dizia no início, encontrei um tom que me sinto mais confortável para escrever. Não tenho pretensões com isso. Escrevo porque preciso. As ideias não me deixariam dormir se eu não escrevesse. Se eu não as obedecesse. Se eu não me sentasse e começasse a registrar os meus pensamentos. Minhas ideias. Minha memória também anda melhorando um pouco com isso. Ou seja, algo que eu precisava realmente retomar. E eu tinha pudor em fazê-lo. Mas fiz. E continuarei. Precisava de um incentivo. E ele partiu do nada. Do inesperado. Talvez nem tanto do inesperado. E sim do esperado. Surgiu. Veio e não me deixou quieto. Achei bom. E é por isso que passo madrugadas escrevendo. Gosto da escuridão. Do silêncio. Da solidão. Da solidão do meu quarto. Desse frio. E essa insônia que me põe a escrever. Que me coloca a refletir sobre várias coisas. Cria em mim sensações e emoções. Ela me educa.
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E minha memória continua me pregando algumas peças. Agora mesmo não me lembro porque quis vir aqui e escrever um pouco. Tá, já falei muito. Expus um pouco do que eu estava disposto. E não gosto disso. Me expor através de um blog. Mas o faço porque sei que ainda isso aqui tem poucos leitores. Talvez um, além de mim. E olha que já é muito para mim. E nem tenho vontade de que isso seja lido por muita gente. Só os amigos mesmo. Os que ainda têm paciência em lerem essas lorotas. Todas essas divagações aqui. Não quero isso aqui como um diário. Odeio isso. Acho desnecessário. Futil. Mas algumas coisas são boas de serem pontuadas. Devem ser pontuadas.
Ah, deixo uma dica de música. Melhor, de álbum: Sounds of the Universe, do Depeche Mode. O que escutei ao escrever aqui.
E eu quero muito ir ao show deles em São Paulo!!! Vai ser no final deste ano. Alguém me leva???
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